Cai o pano
Pisa teu salto no chão de madeira
Canta a morte em mil versos
Recolhe teus sonhos dispersos
Arranca da cara o espelho.
Acende de novo a fogueira.
Sofre calada a tristeza
de um mundo que em ti
amanhece.
Cai o pano
Pisa teu salto.
no chão de poeira
Canta a morte em teus vermes
Mata teus sonhos eternos
Arranca da cara esse espelho!
Apaga de uma vez a fogueira
Sofre calada a beleza
de um mundo que em ti
apodrece.
(agosto/2005)
2 comentários:
quanta intensidade Anna.
o mais bonito que já li seu, fato... deu pra sentir daqui.
um beijo.
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